CONHEÇA A HISTÓRIA DAS CATACUMBAS DE ROMA




AS CATACUMBAS DE ROMA
    J. DIAS

A evidência tradicional e literária proveniente de líderes e escritores eclesiásticos desde o ano 95 d.C. até 326, e as muitas pinturas e inscrições em tumbas cristãs que indicam que Pedro e Paulo foram mártires, tem levado muitos arqueólogos e especialistas a concluir que estes dois grandes apóstolos sofreram martírio em Roma durante o reinado de Nero.

De todas as descobertas dentro e nos arredores de Roma, a mais interessante para os cristãos e judeus foi a das catacumbas, que estão junto aos caminhos da periferia da cidade, mas nenhuma delas está a mais de cinco quilômetros distante dos muros da cidade.

A origem das catacumbas representa uma das fases mais singulares e misteriosas da história. Para começar, as catacumbas eram canteiros de extração de areia, utilizados por aqueles que queriam obter areia para construção.

O solo em uma extensão de Roma é composto de pedra calcária formada de cinzas vulcânicas e de areia suficientemente derretida para tornar possível as partículas se unirem entre si. Quando se descobriu que este material era excelente para a construção, cavou-se muitos túneis subterrâneos para obtê-lo.

A INTOLERÂNCIA ROMANA CONTRA O CRISTIANISMO
O império Romano era o mais vasto e poderoso na época de Cristo. Geralmente, o Império tolerava todas as religiões, mas a obstinação dos cristãos em não querer jurar lealdade ao imperador trouxe como conseqüência perseguições e mais perseguições.

Os cristãos foram acusados de serem insociáveis e excêntricos, e passaram a ser odiados e considerados inimigos da sociedade. Todavia eles eram modestos e simples no vestir, rigidamente morais em conduta e se negavam assistir os jogos e as festividades. Alguns cristãos inclusive censuravam aqueles que vendiam alimentos para os animais que tinham de ser sacrificados aos deuses pagãos. O povo chegou a temê-los, já que não queriam que a ira dos deuses se acendesse devido ao fato de os cristãos se negarem a render-lhes sacrifícios. Se as colheitas fracassavam, o rio Tibre transbordava ou havia epidemias, o povo gritava: “os cristãos aos leões!”. Porém os cristãos eram bondosos com todos aqueles que tinham problemas, e ficavam cuidando dos enfermos quando havia epidemias, enquanto todos fugiam.

Para provar a lealdade dos homens, o governo romano exigia que todos se apresentassem em certos lugares públicos e ali queimassem um pouco de incenso em honra do imperador. Os cristãos consideravam isto um ato de adoração ao imperador, e se negavam a fazê-lo. As autoridades começaram a observar essa atitude e a castigá-los, inclusive com a morte.

A PROTEÇÃO DAS CATACUMBAS
Os cristãos buscaram refúgio nas cavidades secretas dos túneis subterrâneos dos canteiros de areia. Ali ampliaram os túneis e construíram habitações, capelas e sepulturas. As catacumbas imediatamente se converteram no único refúgio seguro para eles.

Ali viviam, adoravam a Deus e eram enterrados. Seus cânticos, suas orações e seus cultos santificavam as catacumbas, que se converteram no berço do cristianismo ocidental.

ARQUEOLOGIA
As catacumbas foram descobertas e começaram a ser escavadas no século 16, e desde 1950 tem sido escavadas mais extensamente. Nosso conhecimento sobre essas cidades subterrâneas é incompleto, devido ao fato de existirem muitas delas e de serem muito extensas. Todavia, tem se acumulado, graças a elas, uma grande quantidade de conhecimentos.

Uns seis milhões de pessoas estão enterradas em 60 catacumbas. Cada uma delas tem uma entrada muito bem escondida, da qual parte uma escada que desce até os túneis e as galerias subterrâneas, que ramificando-se em ângulo reto umas com as outras, criam uma rede de túneis e ruas com uma capela em alguns lugares. Algumas têm até quatro níveis, cada um conectado aos demais por uma escada. Em cada um destes níveis há um imenso labirinto de estreitos túneis, tantos, que se todos os túneis de todas as catacumbas fossem emendados em linha reta, eles se estenderiam por uns 940 quilômetros.

Ao longo das paredes destas galerias ou em túneis sem saída, há cristãos enterrados em sepulturas nas paredes (nichos). Cada tumba está fechada com ladrilhos ou com uma lousa de mármore, na qual aparece o nome do sepultado.

Muitas vezes as paredes e os tetos dos cubículos estão adornados com pinturas de personagens ou com cenas bíblicas, tais como Moisés golpeando a rocha, Davi, Daniel, os três jovens hebreus Ananias, Misael e Azarias, Noé e Jonas. Cada caso representa um livramento mediante a intercessão miraculosa de Deus. Em alguns casos vê-se o retrato da pessoa falecida. Em 1853, De Rossi encontrou um cubículo fechado por uma lousa de mármore a qual estavam gravadas estas palavras: “Marco Antonio Rastuto fez este sepulcro para si mesmo e para os seus que confiam no Senhor”.

FONTES:
Módulo I de Teologia da Faculdade Teológica Betesda - Editora Betesda
Bíblia Thompson -  Editora Vida
Enciclopédia Ilustrada de História - Duetto Editora


www.santovivo.net

A Carpintaria nos tempos de Jesus.

Imagem fonte:http://noticias.universia.com.br/
José o carpinteiro (CC)




1 – Introdução
Com esta designação de “José o carpinteiro”, referimos-nos a José, marido de Maria, a mãe de Jesus Cristo.
Parece à primeira vista, que temos muita informação sobre este personagem. Ele aparece logo no início dos evangelhos de Mateus e de Lucas, na descrição do nascimento de Jesus com uma completa genealogia.
Mas, depois desta imponente introdução, fica-se com uma certa desilusão, porque além destas passagens relacionadas com o nascimento de Jesus, José só volta a aparecer uma segunda vez quando Jesus tinha doze anos de idade e nunca mais é mencionado, pelo menos nos textos canônicos da Bíblia.
A maior parte das informações encontra-se nos textos apócrifos, mas parecem-me pouco credíveis e fruto da piedade dos seus autores.
Entre os textos apócrifos, a “História de José Carpinteiro” é o principal “livro” que pretende colmatar esta falta de informação, mas mencionamos este texto só a título informativo, pois no nosso estudo sobre José só nos iremos basear nos evangelhos canônicos e no que pode ser comprovado pela arqueologia e pela geografia da Palestina que certamente não mudou.

2 – Origens de José
Se acreditarmos nos textos de Mateus 1:1/17, onde temos a genealogia desde Abraão até José e em Lucas 3:23/38, onde temos a mesma genealogia, mas em sentido contrário, desde José até Adão, podemos afirmar que é bem conhecida a origem de José. Mas, parece-me difícil acreditar a 100% nas duas genealogias quando há algumas diferenças na parte em que seria de esperar uma perfeita sobreposição de informação. Julgo no entanto, que duma maneira geral, as duas informações, de Mateus e de Lucas, são praticamente coincidentes.
Também Lucas 2:4, confirma que José era da tribo de Judá, a mesma do Rei David, pois teve de ir da Nazaré na Galileia a Belém na Judeia, cidade dos seus antepassados, para o recenseamento ordenado pelas autoridades romanas.

3 – Porque emigrou José para a Galileia
Se José era da tribo de Judá, porque emigrou da Judeia, terra dos seus antepassados, onde poderia ter terrenos, para a Galileia, território de outra tribo, onde ele não poderia possuir propriedades?
Penso que a resposta está na sua profissão. Um carpinteiro necessita de madeira para trabalhar. Nos nossos dias, basta ir a algum fornecedor de material e comprar a madeira ou telefonar a uma serração que umas horas depois está na sua oficina um camião (caminhão) com o carregamento da madeira indicada, já serrada em tábuas, seca na estufa e pronta a ser trabalhada. Mas José viveu numa época bem diferente. Ele tinha de montar a sua oficina não muito longe duma floresta onde houvesse árvores que pudessem fornecer boa madeira.
Penso que as características geológicas e climatéricas dos nossos dias, serão as mesmas da época de José, bem como a vegetação de crescimento espontâneo.
Na Judeia, terra dos seus antepassados, a precipitação média anual não vai além dos 100 milímetros por ano, enquanto na Galileia, esse valor é de 700 a 1000 milímetros por ano. Nazaré fica na baixa Galileia, região predominantemente agrícola, enquanto as árvores que poderiam fornecer matéria-prima para a pequena indústria de José, cresciam na alta Galileia e deve ter sido bem árduo o trabalho de levar os troncos para a sua oficina

4 – Profissão de José
De acordo com Mateus 13:55 e Marcos 6:3, podemos concluir que José era carpinteiro e como era natural nessa cultura, em que os filhos geralmente seguiam a profissão dos pais, José ensinou essa profissão a Jesus.
Mas o que é um carpinteiro?
Mesmo na nossa cultura, tanto é carpinteiro o que ainda trabalha manualmente, com o martelo, serrote, plainas etc, como a maioria nos nossos dias que utiliza ferramentas eléctricas, como ainda o que se senta em frente do computador, marca as dimensões da peça de madeira que pretende, e o computador comanda as máquinas que lhe preparam a peça desejada com precisão de milímetro, já aplainada e até envernizada se o equipamento for programado para isso.
Mas, temos também os vários tipos de carpinteiros dos nossos dias, desde o carpinteiro de cofragem da Construção Civil, ao carpinteiro especializado em móveis vulgarmente conhecido por marceneiro, até ao carpinteiro de Construção Naval, talvez o mais especializado dos carpinteiros.
Muito mais difícil é saber o que era, e o que fazia o carpinteiro na época em que José viveu.
Julgo que esta informação da profissão de José, é a mais importante para este estudo.

5 - O que era o carpinteiro nessa época
5.1 – No aspecto social
Temos várias referências ao carpinteiro no Velho Testamento. Podemos ler em 2º Samuel 5:11, 2º Reis 12:11, 2º Reis 22:4/6.
Em todas estas referências o carpinteiro aparece em primeiro lugar na lista dos profissionais de Construção Civil e não há qualquer referência aos Arquitetos nem Engenheiros. Somente em II Reis que citamos, há essa referência “.. aos que têm o cargo da obra..” como está em Almeida e que alguns tradutores se precipitaram em traduzir por empreiteiros certamente sem o significado técnico que esta palavra tem nos nossos dias.
Isto significa simplesmente que nessa época as profissões não tinham equivalência às dos nossos dias. Ainda não tinham surgido as profissões de Arquitecto nem de Engenheiro de Construção Civil e quem exercia estas funções era o carpinteiro ou o pedreiro mais experiente e especializado.
Noutras referências bíblicas que encontramos, como 1º Crônicas 14:1, fala-se em pedreiros e carpinteiros, e em 1º Crônicas 22:15 encontramos canteiros, pedreiros e carpinteiros. Quando nos nossos dias se fala em canteiros e cantaria, só nos lembramos dos materiais de revestimento e rochas ornamentais, que também se usavam nessa cultura em que José viveu. Mas nessa época, havia ainda, uma outra grande responsabilidade do canteiro, pois era o profissional que escolhia e talhava a pedra, que nesse tipo de construção mantinha a solidez do edifício, numa época em que ainda não havia betão armado (concreto armado). Nos nossos dias, podemos ver em cada uma das pedras dos antigos edifícios históricos em Portugal, como o Mosteiro da Batalha ou o dos Jerônimos, a marca do responsável por cada uma dessas pedras, pois nalgumas zonas do edifício, nomeadamente nas abóbadas, se alguma dessas pedras não resistir ao esforço, pode colocar em risco todas as outras.
Penso podermos concluir que o carpinteiro, assim como o canteiro e o pedreiro, nessa cultura, era pessoa prestigiada e com nível econômico e social acima da média.

5.2 – O que fazia o carpinteiro
Podemos ainda colocar a seguinte questão: Mas, se não há uma perfeita equivalência entre as profissões nessa cultura e nos nossos dias, então o que fazia o carpinteiro?
Penso que o carpinteiro dessa época engloba várias profissões dos nossos dias, pois nós vivemos numa cultura altamente especializada, em que cada profissão se desdobra em várias especializações. Agora, já ninguém fala nos sábios que antigamente pretendiam saber tudo. Há cerca de 50 anos havia os Engenheiros que pretendiam saber tudo de engenharia, o que é impensável nos nossos dias em que há engenheiros das mais diversas especializações.
Podemos imaginar o que seria o trabalho de José.
Primeiro, pegava no machado e procurava uma boa árvore, para obter a madeira para o seu trabalho, numa época em que ainda não havia os madeireiros dos nossos dias. Para isso, teria de trepar às montanhas, pois na maior parte do território de Israel só havia pequenos arbustos.
Este pormenor, como já dissemos, pode explicar porque é que José, sendo descendente de David, da tribo de Judá, foi viver na Nazaré, que ficava na Galileia, onde não podia possuir terrenos de acordo com a lei judaica, embora nessa época já estivessem dominados pelos romanos e não sabemos se essa velha lei que dividia o território pelas várias tribos, ainda seria cumprida a rigor. Mas penso que José terá sido bem recebido pelos nazarenos, não só por ser pessoa simpática e pacífica, como pela sua profissão, pois vinha implantar mais uma indústria e arranjar postos de trabalho na pacata cidade de Nazaré. 
Já vimos que o carpinteiro pegava no machado para derrubar a árvore. Mas, e depois, numa época em que não havia máquinas para transportar os troncos?
Certamente que os troncos das árvores seriam arrastados até à sua oficina na Nazaré, possivelmente com a ajuda de bois para esse trabalho. Mesmo admitindo que as árvores maiores cresciam no alto dos montes, sendo este trabalho de certa maneira facilitado pelo declive do terreno, certamente que essa seria uma fase bem difícil da sua profissão.
Podemos imaginar a casa de José com um grande quintal cheio de troncos de árvores.
Mas, continuamos com as nossas dúvidas. Que fazia ele com esses grandes e pesados troncos de árvore? Nessa época ainda não havia serrações com serras eléctricas, muito menos estufas para secar a madeira.
É principalmente neste pormenor que podemos obter uma “fotografia”, mesmo que desfocada de José.
Todos esses troncos de árvore, tinham de ser serrados manualmente para depois serem secos ao ar quente e seco da Nazaré.
Não sabemos bem como era o machado e a serra de José. Nessa época, cerca do ano zero da nossa era, o bronze já tinha sido substituído pelo novo metal, o ferro, que iria mudar o mundo, mas não podemos confundir o ferro fundido com o aço dos nossos dias. Era certamente uma pesada serra de ferro fundido, manobrada por dois homens, um em cada extremidade. Trabalho muito violento, para transformar os troncos em tábuas que pudessem ser utilizadas na sua carpintaria.
É impensável que José fosse o velhinho que andava agarrado ao seu cajado, como nos mostram muitas imagens, fruto da “devoção” dos crentes, com a intenção de “comprovar” a virgindade perpétua de Maria, pois esse respeitável velhinho dessas imagens, nunca poderia ser o verdadeiro José, o carpinteiro dessa época.
Pelo contrário, a profissão de carpinteiro leva-nos a imaginar um homem jovem ou de meia-idade, de grande estatura, músculos poderosos, mas também capacidade intelectual, pois ele era também o arquitecto e o engenheiro dos seus trabalhos.
Se Jesus era o Filho de Deus, também não o consigo imaginar um jovem pequeno e magro. Aliás Lucas 1:80 informa-nos que ..o menino crescia e se robustecia em espírito... dando a entender que foi um jovem à altura do seu pai adotivo, pois se não fosse assim, não poderia ser também carpinteiro como José. Marcos 6:3

5.3 Que tipo de carpinteiro foi José?
A construção civil da época era geralmente de pedra. Segundo o investigador e historiador Joaquim Jeremias, havia em Jerusalém alguns edifícios com três pisos, que certamente necessitariam de vigamento de madeira para os pavimentos, mas na Nazaré, penso que todas ou quase todas as habitações teriam só um piso. Mesmo assim, só alguns ramos seriam suficientes para a cobertura das habitações mais humildes da Nazaré e isso não exigiria a intervenção dum carpinteiro como o relato bíblico nos apresenta. Nessa época, estava em construção a cidade de Séforis onde o Império Romano colocara a capital da Galileia e onde certamente haveria edifícios de habitação e edifícios públicos mais luxuosos onde as coberturas seriam com asnas de madeira e não os simples ramos das pobres habitações da Nazaré. Séforis ficava somente a seis quilômetros a noroeste da Nazaré e aí haveria certamente trabalho para os bons profissionais de carpintaria. É bem possível que José tivesse trabalhado nesses edifícios ajudado pelo jovem Jesus. 
Não é possível saber que tipo de carpinteiro era José, mas olhando para o mapa de Israel da época, e para a localização da Nazaré, pelo menos suspeito que fosse carpinteiro de Construção Naval.
Nós os portugueses, por influência da nossa Nazaré que é vila piscatória, somos tentados a imaginar a Nazaré bíblica ao pé do Mar da Galileia, o que não é verdade, pois estava a uma distância de 25 quilômetros. Isto parece à primeira vista afastar a possibilidade de José ser carpinteiro de construção naval.
Mas não podemos raciocinar com base na realidade dos nossos dias, em que todos os estaleiros se construção naval estão ao pé do mar.
Para um hábil carpinteiro como José, arrastar o barco por esses 25 quilómetros, talvez fosse mais fácil do que arrastar os pesados troncos necessários à sua construção. Aliás, sabemos que em Corinto já havia a técnica de levar barcos pelas estradas. Esses eram barcos de mercadorias e passageiros, que navegavam no Mediterrâneo, certamente muito maiores do que os barcos de pesca, do lago a que chamamos o Mar da Galileia.
Noto também uma forte ligação de Jesus aos homens do mar, nomeadamente os pescadores, que pode ser o indício do que terá sido a sua vida desde os 12 até aos 30 anos. Grande percentagem dos apóstolos eram pescadores, muitas das parábolas estavam relacionadas com o mar e a pesca, além de Jesus mostrar que estava perfeitamente identificado com o ambiente do Mar da Galileia, embora esse pormenor possa ser atribuído à sua natureza divina.
Admitindo que José foi carpinteiro de Construção Naval, uma das dificuldades do seu trabalho seriam os 25 quilômetros que separam Nazaré do Mar da Galileia, através dum caminho montanhoso. É verdade, que não se sabe por onde passava a tal estrada, ou simples caminho da Nazaré ao Mar da Galileia, pois não ficaram vestígios arqueológicos como no caso das vias romanas, mas qualquer engenheiro civil ou topógrafo ou outro profissional ligado a estradas, em face duma planta topográfica suficientemente ampliada, não teria dúvidas em “adivinhar” qual a provável localização dessa estrada ou caminho, pois nessa época não havia máquinas para grandes trabalhos de escavação ou terraplenagem, muito menos se podia pensar em túneis, e a conclusão seria sempre uma estrada de montanha com várias subidas e descidas. Também o relevo obrigaria a muitas curvas e os 25 quilômetros de distância em linha recta, por estrada seriam certamente muitos mais.

6. Como era José como homem
Encontramos em Mateus 1:19. José, seu esposo, sendo justo, e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. Aqui refere-se à atitude de José quando soube que Maria estava grávida antes de se juntarem pelo casamento. Aconselho a leitura do meu artigo “Maria, mãe de Jesus”, onde este assunto é tratado com maior desenvolvimento.
Parece um tanto estranha a interpretação de Mateus, que classifica José como “justo” devido à sua atitude. Nesse contexto cultural veterotestamentário, justo era o que praticava a justiça de acordo com a Velha Lei. Se José apelasse para a justiça segundo a Lei de Moisés, Maria seria condenada à morte por lapidação se não houvesse alguma intervenção das autoridades romanas para impedir tal execução, pois viviam numa época em que a aplicação da velha Lei tinha algumas limitações impostas por Roma.
Penso que, mais importante do que a classificação de Mateus, é examinarmos a atitude de José, antes da intervenção do anjo que lhe falou.
José não quis acusar Maria de infidelidade e resolveu deixá-la em segredo. Nem sabemos se terá exigido do pai de Maria a devolução do que lhe teria pago, como era tradição entre os judeus. Penso que esta atitude não nos mostra um homem justo, muito menos se pensarmos no que era o homem justo nessa cultura. Eu preferia chamar-lhe de homem pacífico, conciliador, um homem bom, que preferiu ficar prejudicado a apelar para a justiça a que tinha direito.
Em Mateus 1:20/25 temos a descrição do anjo que em sonhos apareceu a José.
Muito se tem dito de Maria como a mulher escolhida por Deus para a concretização dos Seus planos, mas penso que o mesmo podemos dizer de José, que também foi o homem escolhido por Deus.
Apesar de todas as compreensíveis dificuldades, José aceitou prontamente as instruções do Anjo que lhe apareceu. Atendendo à profissão de José, homem realista, habituado a raciocinar, penso que não haja aqui qualquer ingenuidade ou fanatismo religioso. Isto mostra que José era homem de fé, uma fé consciente dum verdadeiro escolhido do Senhor.
Em Mateus 2:13/14  e Mateus 2:19/21 temos novas aparições do anjo a que José prontamente obedece.
Nenhum dos evangelistas assistiu pessoalmente a estes acontecimentos e só Mateus registou esta fuga para o Egito e o massacre das crianças. Lucas que foi tão meticuloso ao escrever o seu evangelho, como ele próprio afirma logo no início, parece ter rejeitado estas informações, assim como muitas outras dos antigos textos que ficaram conhecidos como os apócrifos do Novo Testamento que tentam colmatar o silêncio do que terá acontecido antes de Jesus iniciar a sua pregação.
Em Lucas 2:41/50 temos uma referência a José, embora o seu nome não apareça. Neste acontecimento, tanto José como Maria, têm o comportamento de qualquer casal que procura o seu filhinho Jesus, nessa altura já um jovenzinho de 12 anos.
Quando encontraram a Jesus, foi Maria que perguntou: Filho, por que nos fizeste isso? Trata-se duma pergunta que tem um certo tom de repreensão. A atitude de José e a precipitação de Maria, numa altura em que tal era bem compreensível devido à sua preocupação, mostram um homem pacífico que não intervinha sem necessidade, pois se houvesse alguma repreensão a fazer a Jesus, era a ele, como chefe de família que competia tomar a iniciativa. Mas afinal, nem José nem Maria compreenderam a resposta de Jesus.

7. Conclusão
Não há mais referências a José em toda a Bíblia. A informação que temos é pouca, mas já nos basta para “vermos” um homem fisicamente grande e forte, com qualidades de chefia que se impõe não pelo seu autoritarismo mas pela sua competência e espírito pacífico e tolerante, além de ser um verdadeiro crente, que cumpriu a função para que o Senhor o chamou, pois quando Deus o escolheu, bem sabia quem era José, o escolhido do Senhor.

Camilo – Marinha Grande, Portugal

Setembro de 2005.
Fonte:http://www.estudos-biblicos.net/

KEITH GREEN & LEONARD RAVENHILL

KEITH GREEN

Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus

 





Escatologia - "Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus"
Quando são mencionados os sinais da volta de Jesus, algumas pessoas respondem mais ou menos assim: “Terremotos, fome e violência sempre existiram.” É verdade, muitas dessas mazelas sempre existiram, desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso após desobedecerem a Deus. Ao que tudo indica, terremotos são efeitos secundários do dilúvio, que causou a fragmentação da crosta terrestre em grandes placas mais ou menos instáveis. O que muitos não estão se dando conta é da intensidade e ocorrência simultânea de todos os sinais numa mesma época. É como as dores do parto que vão se tornando mais intensas e sentidas a intervalos cada vez menores à medida que vai chegando o momento de dar à luz. Jesus breve voltará para dar fim à história de pecado e para enxugar dos olhos toda a lágrima (Ap 21:4).

A Revista do Ancião (CPB) de abril-junho de 2011 traz um esboço de sermão interessante preparado por Frank Breaden, da Austrália. O título é “Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus”. Confira a lista:

1. O sinal dos “escarnecedores” (2Pe 3:3, 4). Pedro anunciou que as condições prevalecentes nos “últimos dias” seriam de descrença a respeito dos sinais da vinda de Cristo. Sem dúvida, isso é verdade hoje. Cada escarnecedor moderno é um sinal que fala e se move. O cristão pode dizer ao escarnecedor: “Amigo, Pedro fez uma predição a seu respeito. Você é um dos últimos sinais que estou vendo!”

2. O sinal da “guerra” (Mt 24:6, 7). O século 20 testemunhou as duas maiores guerras da história (1914-1918; 1939-1945). No total, mais de 70 milhões de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram). O século 20 foi o mais sangrento já registrado. [E as guerras continuam...]

3. O sinal da “fome” (Mt 24:7). Os últimos cem anos testemunharam quatro das maiores fomes de toda a história (Rússia 1921, 1933; China 1928-1930; Bangladesh 1943-1944. Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas morreram).

4. O sinal da “pestilência” (Mt 24:7). O século passado testemunhou também uma das maiores pestilências de toda a sua história (“Gripe Espanhola” de 1918. Estima-se 21 milhões de vítimas). [Isso sem contar o iminente risco da superbactéria.]

5. O sinal dos “terremotos” (Mt 24:7). O último século ainda testemunhou dois dos maiores terremotos da história (China, 1920, 180 mil mortos; Japão, 1923. Total de feridos 1,5 milhão, dos quais 200 mil morreram). O terremoto no Japão foi descrito na ocasião como a “maior catástrofe desde o dilúvio”. [Faltou mencionar os terríveis terremotos do Haiti, no ano passado, e o quarto maior terremoto da história, ocorrido neste mês, no Japão, com intensidade máxima de 9 graus na escala Richter.]

6. O sinal dos “tempos difíceis” (2Tm 3:1-3). A despeito dos equipamentos mais engenhosos e caros para combater o crime, a violência, assassinato, roubo e estupro, estes estão aumentando em proporções alarmantes. Os governos podem restringir, mas não eliminar esses problemas.

7. O sinal do “temor” (Lc 21:25-26). Desde o advento da bomba nuclear, nosso sonho de paz e segurança se transformou em terrível pesadelo, quando o grande conhecimento que os seres humanos adquiriram deveria lhes garantir segurança. [O terrorismo crescente também gera medo.]

8. Sinal dos “Dias de Noé” (Mt 24:37-39). Nos dias de Noé, o avanço e grande conhecimento da civilização foram ofuscados pela violência desenfreada e pela escandalosa imoralidade. O mesmo ocorre hoje. [Mundo torto.]

9. O sinal do “evangelho” (Mt 24:14). Durante os últimos anos, por meio da página impressa, da internet, rádio e televisão, a pregação do evangelho em escala mundial se tornou uma possibilidade real. Um único homem pode atingir uma audiência de dezenas e mesmo centenas de milhões de pessoas! A Bíblia está traduzida em mais de 1.300 línguas e é distribuída a uma média de 100 milhões de cópias por ano.

10. O sinal “estas coisas” (Lc 21:28-32). Quando confrontadas com a impressiva relação de sinais, algumas pessoas argumentam: “Mas crimes, guerras, terremotos e pestilências sempre ocorreram. Não há nada de anormal nisso; portanto, como tratá-las como sinais? Além do mais, pessoas sinceras no passado esperaram a volta do Senhor em seus dias e foram desapontadas. Elas interpretaram mal os sinais. Não poderíamos estar cometendo o mesmo equívoco?” Aqueles que levantam essa objeção deixam de considerar uma diferença muitíssimo significativa entre a nossa geração e as gerações passadas: hoje, pela primeira vez, desde que Jesus ascendeu ao Céu, todos os principais sinais preditos para o tempo do fim estão sincronizados! Um ou mais desses sinais podem ter ocorrido nas gerações passadas, mas nunca todos eles ocorreram simultaneamente, como vemos hoje!

Conclusão 1. Jesus nunca nos pediu que crêssemos na proximidade de Sua vinda com base apenas em um sinal. Um floco de neve não provoca uma avalanche. Mas quando todos os sinais rapidamente se multiplicam, dando assim seu testemunho acumulado, se transformam em uma avalanche de irresistível poder. Portanto, inequivocamente esses sinais da vinda de Cristo não deixam margem para que pessoas inteligentes deixem de reconhecê-los. São tão claros como se Deus estivesse falando por intermédio dos trovões ou se estivesse escrevendo em letras gigantescas no céu!

2. Por que você imagina que Deus nos deu a oportunidade de ouvir essas maravilhosas boas-novas? Para que pudéssemos “discernir os sinais dos tempos” e estar prontos para receber Jesus com avidez e alegria.


3. Lucas 21:28: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça; porque a vossa redenção está próxima.”
Fonte do texto:http://guiame.com.br/

CURIOSIDADE: TÚMULO NA HOLANDA É SEPARADO POR CAUSA DA FÉ (Isso é inaceitável)







De mãos dadas pela eternidade
O cemitério Nabij de Kapel in 't Zand, na localidade de Roermond, na Holanda está dividido em várias seções. Os túmulos são classificados de acordo com a religião e separados com paredes de pedras. O posicionamento reflete as crenças religiosas durante o século XIX.

No entanto, em Najib de Kapel in 't Zand temos um caso especial. Dois túmulos, cada um em uma seção diferente do cemitério (protestante e católico) se erguem e se dão as mãos, fundindo-se em um símbolo de amor universal e de unidade que transcendem as barreiras e as convenções a que estão amarrados.

Este é um exemplo de um relacionamento especial em que o status quo, as crenças e estigmas foram deixados para trás para dar lugar a uma fonte global de inspiração para muitos.
No detalhe, as mãos dados para toda a eternidade. Imagem: cc-by-sa-3.0-Frank_Janssen Van Gorkum



No dia 10 de janeiro de 1809 nasce o holandês, de religião protestante, Jacob Waernerus Constantinus (Werner Constantin), nascido em Amsterdã e filho de Jan Egtbartus (Egbertus) van Gorkum (1780-1862) e de Jacoba Lydia Maria de Bère (1787-1849). Jacob foi batizado no dia 29 de janeiro de 1809, numa antiga Igreja em Amsterdã.

Jacob Werner Constantin van Gorkum. Imagem: Nationaal Militair Museum (NMM) Soesterberg

Jacob Werner Constantin van Gorkum. Imagem: Nationaal Militair Museum (NMM) Soesterberg
Jan, o pai, fez carreira no Exército e alcançou o posto de major-general, além de ter sido um cartógrafo militar muito talentoso. Jan Egbertus teve uma contribuição significativa na Batalha de Waterloo e o retrato de sua esposa Lydia salvou sua vida: uma bala foi desviada graças ao medalhão que ele levava no pescoço.

No dia 3 de novembro de 1842 Jacob Werner Constantin van Gorcum, coronel do Exército, se casou com a católica Josephina Carolina Petronella Hubertine van Aefferden. Eles se casaram na Alemanha, perto da cidade de Venlo. Tal casamento, com pessoas de classe e religiões diferentes, no século XIX, não era assim tão comum. Apesar de tudo, eles decidiram se casar ainda assim e tiveram vários filhos.

Van Aefferden

Josephina van Aefferden, nasceu no dia 28 de junho de 1820 em Roermond, a penúltima filha de uma família de 10 filhos de Johannes Baptist van Aefferden (1767-1840), membro do Conselho distrital de Limburg e a nobre Maria Agnes Petit (1779-1861).

O pai Johannes Baptist van Aefferden foi um membro do Conselho de Venlo e foi nomeado Cavaleiro de Limburg, obtendo um título da nobreza, tornando-se um ancestral nobre de famílias holandesas e belgas. O ramo holandês desta família terminou em 2006.

Aqui estão os filhos do casamento entre Johannes B.A.F.J. van Aefferden & Maria A. B. H. Petit:

Pieter Ernestus Gustavus van Aefferden (1804-1805)
Franciscus Adamus Ernestus Felix van Aefferden (1806-1838)
Albert Peter Joseph Burggraaf van Aefferden (1808-1892)
Charlotte Maria Bernardina van Aefferden (1809-1892)
Felix Hendrik Johannes Hubertus van Aefferden (1811-1842)
Ernestina Francisca Hubertina van Aefferden (1813-1820)
Josephus Cornelis Hubertus van Aefferden (1815-1837)
Maria Johanna Hubertina van Aefferden (1818-1836)
Josephina Carolina Petronella Hubertine van Aefferden (1820-1888)
Maria Theresia Adriana Hubertina van Aefferden (1822-1836).
Morte de J.W.Z van Gorkum

Quando Jacob van Gorkum faleceu no dia 29 de agosto de 1880 em Roermond, seu túmulo foi erguido junto ao muro da seção católica do cemitério. Muito provavelmente o desejo do casal já tinha sido esquematizado. Para o público, no entanto, era um mistério a escolha do local.

Não está claro se na altura o monumento já tinha uma estrutura adequada ou se esta foi feita posteriormente, juntamente com a construção do túmulo da esposa.

Oito anos mais tarde, quando a viúva de van Gorkum também falece, no dia 29 de novembro de 1888 ela não é enterrada no jazigo da família - que tem um local prominente, no centro do cemitério - mas sim, em frente ao túmulo de seu marido, que foi erguido junto ao muro. Finalmente, o monumento estava completo.
Jazigoda Família van Aefferden. Fonte: cc-by-sa Janssenfrank

Túmulo de Josephina van Aefferden, Fonte: cc-by-sa3.0 Janssenfrank


O casal parece ter decidido que "até que a morte nos separe" não era bom o suficiente para eles...
Fonte:http://blog.myheritage.com.br/

SÍMBOLOS SATÂNICOS - CRUZ DE NERO "PÉ DE GALINHA"









CRUZ DE NERO OU PÉ-DE-GALINHA

     Observem esse símbolo e fiquem atentos, pois estão em todos os lugares, nos programas de televisão, nas Grifes (roupas), em revistas, em livros escolares, em propagandas, etc. Você que é cristão, não compre roupas com esse símbolo, procure não comprar qualquer coisa que tenha inserido esse símbolo, pois sua simbologia é a seguinte:

     Imperador Nero
    O cruel Imperador Nero foi o idealizador desse modelo de cruz como forma de zombaria a cruz que Jesus Cristo foi crucificado, a cruz seria invertida e possuiria os dois "braços" quebrados e uma ponta da qual seria colocada no chão de forma que ficaria ao contrário. Nero acreditava que havia dizimado os cristãos e a cruz invertida simboliza a derrota do cristianismo. Ele a chamava de "sinal do cristão quebrado".



     É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. É um símbolo usado também pelos satanistas. Afirmam que a haste quebrada para baixo representa a princípio a derrota do cristianismo. Foi na idade média que esse símbolo passou a ter vínculo com satanás. Um ator britânico B.R, usou como símbolo da paz no final da década de 50 e o movimento hippies também usavam na década de 60. Hoje é usado pelos grupos de rock, heavy metal e black metal, e logicamente pelos satanistas, que também inserem em seus produtos, pois é consagrado a satanás, o qual segundo eles quando o símbolo está no produto, sua venda é "estupenda".
     Analisemos a Palavra de Deus:
    
Lucas 4.5-7
     E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo.
Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser.
    Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua.
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.

   Satanás ao tentar Jesus, ofereceu-lhe toda a glória dos reinos do mundo, então disse: pois ela me foi entregue. Quem entregou a satanás - foi Adão quando pecou, Deus havia dado para Adão (Gn 1.26). Quando pecou, Adão entregou para satanás, o qual pelo pecado teve a liberdade de agir livremente para efetuar suas obras de destruição (João 10.10a). A Bíblia diz que o mundo inteiro jaz maligno (1 João 5.19).
   Então querido leitor, tem muita cousa que não sabemos, mas Deus nos revela pelo Espírito Santo, a maioria dos produtos, marcas, desenhos, símbolos são consagrados a satanás, que em troca faz com que os produtos vendam, fiquem famosos e que as "massas" adorem tais produtos.
   Em contrapartida nos locais onde são inseridos tais símbolos, satanás tem liberdade de agir, continuar suas obras de destruição.

José Renato da S. de Lima - Ministério
Bacharel em Teologia - MEC.
Fonte:http://joserenatodelima.blogspot.com.br/

CONHEÇA A BIOGRAFIA DO CANTOR FELICIANO AMARAL.



Feliciano Amaral nasceu na Cidade de Miradouro no estado de Minas Gerais.Filho de Júlio Augusto do Amaral e de Palmira Maria da Conceição, foi músico, sapateiro e cantor popular. Foi batizado em 7 de março de 1943, na Igreja Batista de Muriaé.



Já na cidade do Rio de Janeiro, estudou Teologia no Seminário Teológico Betel. Pastoreou várias igrejas inclusive a Primeira Igreja Batista daPavuna, onde foi seminarista. Em 1947 casou-se com Elza Rocha do Amaral.
Começou as atividades como cantor evangélico em 19481 , com a gravação do 1º disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira. Este é um dos primeiros registros sonoros de música evangélica do País, mesmo sendo antecedido de outras produções.
Em 1953 foi organizada a Primeira Igreja Batista de Croslandia com membros oriundos da Primeira Igreja Batista de Montes Claros-MG, O pastor Feliciano do Amaral e sua esposa Elza Rocha do Amaral desenvolveu um ministério abençoado até 1967 quando retornou a Belo Horizonte. a Primeira Igreja Batista de Coslandia foi a base para organizar outras igrejas na região. Reformada em 2008 pelo Pr. Cláudio Pereira da Costa com recursos do patrimônio histórico continua sendo um templo de grande beleza arquitetônica. Pastor Feliciano do Amaral e Dona Elza Rocha do Amaral até hoje ainda são lembrados pelo admirável trabalho que fizeram por Cristália e região.



Feliciano Amaral também está no Guiness Book como o cantor evangélico que está há mais tempo em atividade no mundo. No meio evangélico, depois de Feliciano Amaral atuando como cantores vieram Luiz de Carvalho (gravando o 1º LP evangélico em 1958, intitulado "Musical Boas Novas"), Edgar Martins (in memorian), Josué Barbosa Lira (in memorian),Victorino Silva, dentre muitos outros pioneiros da música evangélica desta época.
Feliciano Amaral interpretou canções como: "Oração de Davi", "Céu aberto", "O mar", "Ao meu Redor", "O Rosto de Cristo", "Rio Profundo", "Sou Filho do Rei", "O Jardim de Oração", entre outras.
Em 2003 Feliciano Amaral recebeu um reconhecimento público, quando completou 83 anos, uma Moção de Aplausos e Congratulações da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A homenagem foi requisitada pelo deputado Aurélio Marques, como reconhecimento pela dedicação de Feliciano Amaral à obra de Deus e á música cristã.2
Em 2007, o cantor gravou o primeiro DVD ao vivo de sua carreira, em Recife, na Igreja Missionária Canaã do pr. Geziel Gomes.
Em 2010, foi agraciado com a Medalha do Mérito Pedro Ernesto, a maior comenda da Cidade do Rio de Janeiro pelo transcurso de seus 90 anos, foi uma lida homenagem com a presença de mais de 500 pessoas em solenidade coordenada pelo Pastor Marcos Rodrigues Martins.
Atualmente reside em Recife sendo membro da Igreja Batista da Capunga, pertencente a Convenção Batista Brasileira.



Discografia

Gravações em 78rpm - Gravadora Atlas
Mensagem Real / Vem a Cristo (1948)
Voz de Ternura / Redenção
Jesus me Guia (Abdinar Cunha Chagas) / Livro da Vida
Noite de Paz / Nada Falta - Quarteto com Ruy Brasileiro, Paulo Brasileiro e James Musgrave (1949)
Santo Lugar / Muito Cedo de Manhã (Alayde Andrade)
Cristo Valerá / Das Trevas
Amor Glorioso / Graça Admirável
Ouve-nos, Pastor Divino / Bendita Hora de Oração
Meia Noite, Cristãos / O Primeiro Natal
Vozes Angelicais / O Mar
Dia Festivo / Vinde, Meninos
Auxilia-me, Senhor / Última Hora (Dueto com Edna Harrington)
O Olhar de Jesus / Vinde, Marchai
Eu hei de chegar / Eu vi a Luz (poemas musicados de Gioia Jr.)
Seguirei ao meu bom mestre / Foi na Cruz (1957)
Não me falaram de Cristo / Ide meu filho procurar (1957)
Jesus é a Luz do Mundo / Deixa a Luz do Céu Entrar (1957)
Minha Pátria para Cristo / Coro Santo (1957)
Brilho Celeste / Glória para Mim (1957)
Deus me Guiará / Deus vos Guarde (1957)
Gravações em 78 rpm - Favoritos Evangélicos
Confia em Deus / Eu Sou um Peregrino
Lugar para Cristo / Cristo em Belém
Espero em Ti / Jesus de Nazaré
O Amor de Deus / Meu Pai Cuida de Mim
Quando Tudo estiver sobre o Altar / Agora achei meu Salvador
Sou de Jesus / Das Trevas para a Luz (com David e Beatriz)
Pode o Mundo Ver Cristo em Ti / Abre-me os Olhos
Cristo Satisfaz / Vem Visita!
Lealdade a Cristo / Contar a Jesus
Rica Promessa / Céu para Mim
Teu Piloto ainda Sou / A Voz de Jesus
O Caminho da Cruz / O Segredo do Viver
Excelsa Glória / A Cidade na Luz do Glorioso Jesus
Banquete de Belshazzar / Pudesse contar toda Glória
Sua Graça me Salvou / A Bela Terra
Eu vou cantar no Céu / Getsêmane
Fala à Minha Alma / Abro a Porta às Crianças (com as Filhas do Rouxinol)
Está Aqui / Os Guerreiros se Preparam
Sob as Estrelas / Na Manjedoura
Gravações em Compactos e Extended Play
O Amor de Deus
Face a Face
Hoje Sou Feliz
Mãe Querida
Rei Excelso
Na Manjedoura (Músicas de Natal)
Talvez uns Cantem...
Gravações em LP - Atlas
Feliciano Amaral e Conjunto Atlas
Gravações em LP - Favoritos
À Sombra da Cruz (1961)
Fica Conosco, Senhor (1961)
O Mar é criação do Senhor (1962)
Rio Profundo (1963)
Confia em Deus, O Filho Pródigo e Sonda-me, ó Deus - Coletâneas com os melhores discos 78rpm
Saudade - Homenagem: coletânea com hinos do Cantor Cristão de autoria de Manuel Avelino de Souza
À Luz do seu Amor (1964)
Cristo, A Única Esperança (1965, campanha de Billy Graham no Brasil)
Que Maravilha! (1967)
20 anos de Bençãos á sombra da Cruz (1968)
Dá-me tua mão, Pai
De Valor em Valor
O Eterno Fanal (1973)
Sou de Jesus
O Amor de Deus
A Imagem de Deus (1976)
Grande é o Senhor
Jesus Companheiro (Som Evangélico)
Gravações Independentes
Céu Aberto (1978)
Deus Proverá - com músicas do hinário Salmos e Hinos (1980)
Oração De Davi (1981)
Sou Feliz (1982)
Desejo Ver Meu Rei (1983)
Feliciano interpreta a Harpa Cristã (1980)
Ao Entardecer
Da Manjedoura ao Madeiro (1986)
40 anos de Bençãos á sombra da Cruz (1992)
CDs
Lindo Céu
Quisera sempre orar
O Bom Pastor (2003)
Paz no Vale
Dá-me Amor (Especial 60 Anos de Gravação)
Especial 90 Anos - Jardim de Oração (2010)
Relançamento - Dá-me Tua Mão, Pai (2013)
Relançamento - Feliciano Amaral e Conjunto Atlas (2013)

Referências
 ↑ ver página 60 da Tese "NA ‘PISTA’ DA FÉ: música, festa e outros encontros culturais entre os evangélicos do Rio de Janeiro", de Márcia Leitão Pinheiro: [1]
 ↑ EFRATA MUSIC: Matéria sobre Feliciano Amaral na atualidade

 Fonte texto:http://pt.wikipedia.org/

Lagar de vinho de 1400 anos aparece misteriosamente em Jerusalém.

Lagar de vinho de 1400 anos aparece misteriosamente em Jerusalém

Arqueólogos ficam intrigados com ruínas.

Enquanto corria no parque em um bairro de Jerusalém, um atleta local tropeçou em uma antiga ruína que anteriormente não estava lá.

O morador de Jerusalém imediatamente relatou a estranha descoberta para a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), que confirmou que eles não tinham escavações arqueológicas em andamento naquele bairro ou nenhum conhecimento de quaisquer ruínas naquele local.

No entanto, depois de chegar ao local, os arqueólogos da AAI ficaram surpresos ao descobrir um lagar (local de produção) de vinho de 1.400 anos de idade totalmente e meticulosamente escavado na rocha e exposto ao mundo.

“Nossa equipe ficou chocada”, disse o porta-voz da AAI à agência de notícias Tazpit. “Eles viram um antigo lagar de vinho cuidadosamente exposto onde não existia nenhum, onde nem um único arqueólogo jamais escavou”.

Os funcionários da AAI ficaram incomodados com o mistério até que ele foi revelado pela equipe que assumiu a preservação do local, que disse que o antigo lagar foi descoberto e exposto pelas crianças locais. As crianças do bairro, ao que parece, eram ávidas fãs de arqueologia e simplesmente foram “fingindo” que estavam em uma floresta em torno do bairro.


O jogo delas se transformou em realidade quando foram elogiadas pelo AAI por seus cuidados com a ruína e o trabalho delicado em explorar o lagar preservando-o ao mesmo tempo.
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/

O lado cristão de Elvis Presley


Centenas de pessoas se aglomeram e ficam na ponta dos pés para observar melhor o ídolo no palco. Jovem ainda, com roupas apertadas, topete alto e danças provocantes, Elvis saboreia seu sucesso.

Há pouco tempo, em 1956, a revista Variety coroou o cantor como “Rei do Rock”, título aclamado fervorosamente pelos fãs. Pois, como súditos devotos, os adolescentes que aproveitam o show de Elvis abrem uma faixa que grita “Elvis é o nosso Rei!” E a reação da “majestade” é imediata.

“Existe apenas um Rei!” Esbraveja Elvis após parar a música no meio. Para perplexidade de quem assiste, prossegue: “E esse Rei é Jesus Cristo!”

Paz no vale

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, na cidade de Tupelo, interior do Mississipi, nos Estados Unidos. Seus pais, Vernon Elvis Presley e Gladys Love Smith viviam em uma cabana de 45 Metros quadrados feita de madeira e alugada. Como todos os pobres da época, apegavam-se à sua fé para melhorar a vida.

Assim Elvis foi criado. Dependente da mãe, o menino seguia seu amor de mãos dadas aonde fosse, em geral à escola e à igreja. Gladys e seu filho cantaram no coral religioso até 1948, quando a família migrou para Memphis, a “cidade grande”.

Se em Tupelo Elvis recebia a educação musical da Igreja e de seus tios, que adoravam música negra e o ensinaram a tocar violão, em Memphis o pré-adolescente se tornou fã dos grandes cantores gospels da época.  Os quartetos Statesmen e Blackwood Brothers eram seus prediletos.

Cristão fervoroso que era, Elvis nunca se abalou com a discriminação de seus colegas de escola, que o julgavam pelo cabelo comprido e pelas roupas extravagantes.
Sua mãe o incentivava a participar das reuniões de jovens e Elvis chegava com grande entusiasmo, servindo a igreja, participava com a juventude e participava dos cultos de oração. Por esse amor a Deus no inicio, recebeu seus três prêmios Grammy graças a música Gospel. Gravou mais de 50 canções cristãs. Entre as premiadas estavam «How Great Thou Art» (Quão Grande És Tú) em 1967, como a melhor produção de musica sacra, “He Touched Me” (Tocou-me) em 1972, como a melhor produção inspiradora.

É difícil contar a vida de um jovem que bem poderia ser um salmista famoso, mas que buscou a gloria do mundo. Às vezes lia a Bíblia para seus amigos concluindo com suas próprias interpretações, fora do contexto bíblico. Abandonou repentinamente algumas reuniões importantíssimas e quando era procurado o encontravam lendo a Bíblia em algum lugar secreto.


Seu meio-irmão, David Stanley, lembra-se dele lendo frequentemente a Bíblia.  Costumava citar as palavras de 2 Corintios 5:15 “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

Eu acredito

Naquela época, Memphis era um caldeirão musical. A música espiritual negra, o blues, o rockabilly e o gospel sulino transbordavam cada rádio. Essa influência criou um Elvis apaixonado por ritmo, movimento e canto.

O estúdio Sun Recordes permitia que, por 4 dólares (cerca de 8 reais hoje), um disco fosse gravado. Elvis, acompanhado por seu violão, gravou, em 1953, duas músicas como presente de aniversário para sua mãe.

Encantado, o produtor Sam Phillips transformou o adolescente tímido em astro regional. Em 1955, o empresário Tom Parker “comprou” o cantor e nunca mais saiu do seu lado.

Sua mão na minha

Conhecemos muito bem o “Rei do Rock”, mas poucas vezes ouvimos falar sobre um dos mais bem-sucedidos cantores de música gospel da história. Ao longo de toda a sua carreira, Elvis Presley gravou 11 discos do gênero, além de quatro long plays (LPs) e dois extended plays (EPs), somando mais de 80 músicas dedicadas a Cristo.
Curta-nos

Sonny West, autor da biografia “Elvis: What Happened?” (Elvis: O que Aconteceu?, em tradução livre), afirma que o passatempo predileto de Elvis era cantar músicas cristãs. “Todas as noites ele se sentava ao piano e cantava”, diz ele. “Só saíamos dali depois que o dia amanhecia. Elvis realmente amava a música gospel.”

Apesar dessa devoção, suas atitudes foram severamente criticadas, principalmente no início de sua carreira. O cantor chorou várias vezes por ser chamado de vulgar e indecente. Por isso, prometeu à sua mãe que cantaria“Peace in the Valley” (Paz no Vale) na televisão. Mesmo com a rejeição da equipe de tevê em realizar sua vontade, Elvis cantou o louvor, tornando-se, já em 1957, um dos maiores nomes da música cristã.

Chorando na capela

Elvis foi encontrado morto em seu banheiro. Segundo a namorada Ginger Alden, com o livro“A scientific search for the face of Jesus” (“Uma pesquisa científica sobre o rosto de Jesus”, em tradução livre), de Frank O Adams, nas mãos. A causa da morte foi ataque cardíaco, embora dez drogas lícitas tenham sido encontradas em seu organismo.

Após a morte da mãe, em 1958, Elvis se tornou dependente de remédios. Sua dieta e hábitos irregulares, acompanhados por crises existenciais, fizeram dele alvo fácil para o vício. Seus abusos causaram diversas doenças, fazendo com que sua necessidade de remédios aumentasse. O excesso das drogas, como é de se esperar, agravou sua saúde. Perto de sua morte, Elvis tomava três coquetéis de remédios perigosos por dia. “Nos últimos 20 meses de vida, eu receitei mais de 12 mil pílulas de drogas potentes”, garantiu George Nichopoulos, um dos médicos do cantor.

Quão grande tu és

A herança de Elvis se estende até hoje. Não fosse por ele, o rock como é conhecido não existiria.

Elvis já vendeu mais de 1 bilhão de álbuns, recebendo 150 discos de ouro, platina e multiplatina. Desse total, mais de 40% foi vendido fora de seu país de origem, algo nunca conseguido por outro artista. Curiosamente, os únicos três shows de Elvis fora dos Estados Unidos foram realizados no país vizinho Canadá, em 2 dias.

Em relação ao Grammy, maior prêmio da música, Elvis conquistou apenas três: Melhor Performance de Música Sacra, com How Great Thou Art (1967); Melhor Performance Inspirativa, com He Touched Me (1972); e Melhor Performance Inspirativa, com o álbum How Great Thou Art – Live (1974). Todos os prêmios a músicas cristãs (abaixo).

Copie e cole no navegador os links (https) abaixo e confira.

If I Can Dream – Canção gravada logo após o assassinato de Mather Luther King

https://www.youtube.com/watch?t=21&v=ofQ-EdIFYV0

He Touched Me – Canção premiada com o Grammy em 1972
https://www.youtube.com/watch?v=yC50T9PzB-s

How Great Thou Art – Canção-título do álbum premiado com o Grammy em 1974
https://www.youtube.com/watch?v=14IrefDeg6w

Fonte texto:http://jornalpequeno.com.br/e http://padom.com.br/

MELHORES MOMENTOS DOS GMUH - 2015

VOCÊ PODE PULAR A MENSAGEM (ACIMA LADO ESQUERDO)
E PODE ESCOLHER A PREGAÇÃO (ACIMA LADO DIREITO, NO CANTO)
RÁDIO COM SISTEMA DE ESCOLHA (PLAYLIST)

MISSÕES

Coreia do Norte

Há 13 anos, a Coreia do Norte tem sido o lugar mais difícil do mundo para um cristão praticar sua fé; um recorde desde que a Classificação da Perseguição Religiosa foi criada, em 1994. Nenhum outro país ficou por tanto tempo ocupando a posição de maior destaque da lista.
Considerada hoje a nação mais fechada do mundo por suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte, onde servir a Deus custa um alto preço. Qualquer atividade religiosa é vista como uma forma de revolta contra os princípios socialistas do governo e contra o culto à personalidade do líder, Kim Jong-Un.
Ser cristão na Coreia do Norte significa ser proibido de professar sua fé abertamente. Forçados a viver somente em segredo, os cristãos não ousam compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com seus familiares, por medo de ser enviados a campos de trabalho forçado (onde estão presos cerca de 50 a 70 mil cristãos). Uma pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita a detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.
No entanto, apesar das dificuldades enfrentadas, a Igreja continua perseverando e está crescendo: há cerca de 400 mil cristãos no país.
“Através da fé, venceremos as dificuldades e o sofrimento. E, também, confortados pela fé, conseguiremos prosseguir”, diz um cristão norte-coreano.
Fonte:www.portasabertas.org.br