O número de mortos confirmadas chega a 100 pessoas, além de
dezenas feridas em uma série de tiroteios e explosões de homens-bomba ocorridas
no início da noite.
O que a mídia está divulgando é que ocorreram tiroteios em
um restaurante e em outros pontos da cidade. A casa de shows Bataclan, no 11º
distrito, foi invadida por homens armados que fizeram cerca de 100 reféns.
Os telejornais do Brasil não usaram os termos “ataque
terrorista”, mas segundo o site France 24 (mídia local) os atiradores gritavam
”Allahu Akbar” (Deus é grande) antes de começarem a disparar nas vítimas. Esse
é a declaração de guerra santa (jihad) usada no mundo todo.
Diferentes sites europeus e americanos estão atribuindo o
ataque ao Estado Islâmico, grupo extremista que tem constantemente ameaçado a
Europa com uma jihad. A Newsweek mostrou que mensagens nas redes sociais
“comemoram” o sucesso dos atentados com a hashtag em árabe #باريس_تشتعل que pode ser traduzida por “Paris está em
chamas”.
O Irish Times afirma que apoiadores do Estado Islâmico estão
avisando pelo Twitter que Roma, Londres e Washington são os próximos alvos.
Também há notícias que testemunhas dizem ter ouvido antes
das explosões gritos de “Isso é pela Síria”. A França é aliada dos Estados
Unidos e Reino Unido numa série de ataques a alvos do EI na Síria e no Iraque.
A Itália é mencionada pelos jihadistas como um de seus alvos preferenciais
desde que o califado foi decretado.
O jornal inglês Telegraph disse na matéria de capa que os
ataques de Paris são um “alerta” para o Reino Unido, uma vez que o combatente
do EI que aparecia nos vídeos de execução, apelidado de Jihad John foi morto na
manhã de hoje em um ataque de drones da coalizão.
Todos esses fatos colaboram para o que especialistas vem
dizendo desde a invasão de milhares de refugiados que estão entrando na Europa
nos últimos meses, fugindo dos conflitos no Oriente Médio. O maior temor dos
governos é que soldados do EI se infiltrem em solo europeu e formem células
terroristas.
Atentado eme Paris.
Por isso mesmo, as primeiras notícias dos atentados mostram
a ‘cautela’ do governo francês em fazer qualquer associação entre a
participação do exército da França na guerra da Síria e os atentados de hoje.
Assista explosões perto do estádio onde estavam
as seleções da França e Alemanha:
Fonte da matéria: http://joveminterativo.com/2011/o-que-a-midia-nao-fala-sobre-os-atentados-em-paris/
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