
Na Idade Média notamos o desenvolvimento de uma série de
fatos e experiências históricas que fizeram da Igreja uma das mais poderosas
instituições daquela época. A difusão dos preceitos cristãos pela Europa e em
outras partes do mundo fez com que os dirigentes desta denominação religiosa
interferissem profundamente nos hábitos, concepções e modos de agir de um
grande número de pessoas daquela época.
Apesar da visibilidade de todo esse processo, não podemos
chegar à simplista conclusão de que os clérigos conseguiam fazer com que as
pessoas fizessem aquilo que eles bem entendessem. A Igreja influiu na sociedade
de sua época, mas também houve situações em que essa poderosa religião também
teve de dialogar com as situações e impasses gerados pelos seus próprios
seguidores. Para compreendermos tal ponto, podemos tomar a questão da vida após
a morte como um interessante exemplo.
Até o século XII, o cristão estava destinado às glórias e o
conforto dos céus ou ao tormento eterno mantido nas profundezas do inferno. A
proposição de destinos tão diferentes, fez com que vários fiéis buscassem uma
vida predominantemente voltada para a garantia de salvação. Mas como bem
sabemos, desde aquele tempo, os pecados atingiam a muitos cristãos e, por isso,
pairava uma enorme dúvida sobre qual seria o destino de alguém que não foi nem
completamente bom ou ruim.
Nesse período, é interessante frisarmos que a ordenação
social legitimada pela Igreja passava a escapar do seu controle. O mundo
medieval antes dividido entre clero, nobreza e servos passava a ganhar a
entrada de pessoas que não se ajustavam completamente a esse modelo harmônico
dos clérigos medievais. Passando a viver no efervescente ambiente urbano,
muitos fiéis e clérigos não tinham meios seguros para dizer se alguém levou ou
não uma vida louvável aos olhos de Deus.
De fato essa discussão era bastante antiga e já tinha
presença nos escritos de Santo Agostinho, no século IV. Segundo esse teólogo
medieval, o indivíduo que teve uma vida mais inclinada ao pecado seria
destinado ao Inferno, mas poderia sair dessa condição através das orações
feitas pelos vivos em sua memória. Já aqueles que não foram inteiramente bons passariam
por um estágio de purificação que poderia trazê-lo para os céus.
Até então, o purgatório era compreendido como um processo de
salvação espiritual que fugia do que era normalmente convencionado pela Igreja.
Segundo a pesquisa de alguns historiadores, a ideia de que o purgatório fosse
um “lugar à parte” somente tomou forma entre os séculos XII e XIII. Contudo,
engana-se quem acredita que esse terceiro destino no post mortem seja uma
proposta originalmente concebida pela cristandade ocidental.
Os próprios judeus acreditavam que aqueles que não eram nem
bons ou maus seriam levados a um lugar onde a pessoa sofreria castigos
temporários até que estivessem aptos para viverem no éden. Entre os indianos,
os “intermediários” poderiam viver uma série de reencarnações que os levariam
até os céus ou ao inferno. Sem dúvida, podemos ver como a própria condição do
homem e sua experiência histórica influíram na visão de mundo de várias
crenças.
Fonte:http://www.mundoeducacao.com/
O Purgatório Existe?
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas
ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após
a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária
para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa
purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
A crença geral é que existem poucos católicos que não
precisarão passar algum tempo em um lugar chamado Purgatório. O Purgatório é
basicamente um estado intermediário em que um indivíduo precisa ser
"purificado" dos pecados que não foram resolvidos durante sua
peregrinação na Terra. Não é um lugar agradável. O Catecismo de Baltimore na
página 85, pergunta 173, descreve o Purgatório como um lugar de "sofrimento".
A crença é que o Purgatório é um local temporário. Isto é, quem for ao
Purgatório, depois de certo tempo, será recebido nos céus, mas precisará pagar
por alguns de seus pecados. Na teologia católica romana, a maioria das pessoas
acabará entrando nos céus, isto é, será salva.
O Catecismo descreve aqueles que estão no Purgatório como
sendo "... imperfeitamente purificados..." Também são descritos como
"... não alcançaram a santidade necessária para entrar na bem-aventurança
no céu.".
Podemos ver que os ensinos sobre o Purgatório derivam da
crença católica em uma salvação por meio das obras. Basicamente, a doutrina do
Purgatório ensina que você precisa pagar pelos seus próprios pecados. Não todos
os pecados, somente aqueles que Cristo não pagou. Em grande contraste, a Bíblia
fala daqueles que são genuinamente salvos desta maneira: "Porque com uma
só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." [Hebreus
10:14]. Aqui, a Palavra de Deus nos diz que por meio do sacrifício de Cristo,
aqueles que crêem estão "aperfeiçoado para sempre". Se você deixar de
aceitar o caminho de Deus para a salvação e seguir o ensino da Igreja Romana,
ao tempo de sua morte ainda estará "... imperfeitamente
purificado..." bem como deixando de "... alcançar a santidade
necessária para entrar na bem-aventurança nos céus." Uma pessoa realmente
salva está 'aperfeiçoada para sempre', não precisa de modo algum do
"Purgatório".
Em um artigo que discute por que os fundamentalistas
evangélicos não aceitam os ensinos do Purgatório, o autor católico diz: "A
principal razão para a forte oposição ao Purgatório é que ele não pode
coexistir com a noção dos fundamentalistas sobre a salvação. Para os
fundamentalistas, a salvação vem por meio da 'aceitação de Cristo como Salvador
pessoal'. Além desse ato de aceitação, nenhum outro — nem as boas obras nem os
pecados — fazem qualquer diferença com relação à salvação da pessoa."
(Catholic
Answers, Purgatory, http://www.catholic.com/answers/tracts/purgator.htm)
Eu mesmo não poderia dizer de uma forma melhor. O Purgatório
é rejeitado pois realmente "... as boas obras não contribuem para a
salvação da pessoa." A Bíblia diz que a salvação é um "dom"
["Pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de
Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." Efésios 2:8-9]. À
luz do ensino bíblico, o Purgatório é como submeter as crianças às chicotadas
antes de permitir que abram seus presentes de Natal. A salvação é um dom
gratuito, quem realmente creu em Cristo não precisa do Purgatório.
Considere novamente o triste estado em que se encontram os
católicos na hora da morte: "... imperfeitamente purificados..." bem
como deixando de "... atingir a santidade necessária para entrar nos
céus." A doutrina do Purgatório não é bíblica. A Bíblia ensina que os
não-salvos estarão em tormentos desde a hora em que morrerem até o dia do
julgamento diante do Grande Trono Branco, após o que serão lançadas no lago de
fogo por toda a eternidade. [Veja Apocalipse 20:11-15]. A cena descrita na
passagem é o julgamento de todos os perdidos por Jesus Cristo, no Dia do Juízo
Final, em que as pessoas que não receberam a Cristo da forma como ele quer ser
recebido, serão julgados na única base possível, suas próprias obras,
pensamentos e motivos.
Observe que o verso 13 diz que os perdidos vêm para serem
julgadas. "... e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e
foram julgados cada um segundo as suas obras.".
Esse é o lugar temporário em que os espíritos dos perdidos
estão residindo desde o momento da morte até o dia em que Jesus Cristo os
chamará para serem julgados. Esse é um lugar tormentos, mas é temporário no
sentido que essas pessoas serão chamadas para serem julgadas e depois lançadas
no lago de fogo permanentemente. Durante esse tempo de punição "temporária",
as pessoas que crêem no ensino do Purgatório pensarão que estão nele. Em seus
tormentos, pensarão que o tormento será temporário, e que logo sairão dali,
verão a luz e serão recebidas nos céus. Jesus Cristo falou sobre esse tipo de
pessoa, quando elas saírem do Inferno temporário e estiverem aguardando o
julgamento final. É óbvio que essas pessoas esperarão ir aos céus após seu
encontro com Cristo no Trono do Juízo:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu
nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos
conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mateus
7:22-23).
O Senhor Jesus identifica exatamente quando essa triste
situação acontecerá. Ele disse: "Muitos me dirão naquele dia..." O
dia que está sendo referenciado aqui é o Dia do Juízo. Após o Reino Milenar,
haverá um julgamento diante do Grande Trono Branco (Apocalipse 20:12-15). Nesse
dia, todos os mortos não-salvos comparecerão diante do Senhor Jesus Cristo para
serem julgados por seus pecados. No entanto, como você vê, antes desse dia,
nenhum homem perdido comparece diante da presença de Deus. Eles estarão
sofrendo no Inferno há pelo menos mil anos.
É curioso observar as respostas dadas por essas pessoas,
conforme descritas em Mateus 7. Elas dizem ao Senhor Jesus "Não
profetizamos nós em teu nome e em teu nome não fizemos muitas
maravilhas?". São palavras interessantes, vindas de indivíduos que possivelmente
já passaram mais de mil anos sofrendo em tormentos. Parece que elas estavam
esperando serem libertas da condenação eterna.
Acredito que nestas Escrituras estão as mesmas respostas que
serão proferidas àqueles que foram enganados a pensar que estão em um "Purgatório"
temporário. É bem possível que existam pessoas no Inferno que pensam estarem no
Purgatório, aguardando serem libertas em breve.
O próprio Jesus Cristo nos disse que não existe o
Purgatório!! Quando ele estava pregado na cruz, um dos ladrões condenados
confiou nele para sua salvação. Embora o ladrão não tenha enunciado todas as
porções do Plano da Salvação, Jesus sabia que o coração daquele homem estava
quebrantado pelos seus pecados, e sabia que ele o reconhecia como o único
Salvador do mundo. O diálogo está em Lucas 23:39-43. Citaremos aqui as palavras
finais, nos versos 42-43:
"E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares
no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso."
Onde Jesus Cristo disse ao ladrão que ele acordaria no mesmo
dia da sua morte? No Paraíso!! Não no Purgatório, mas no Paraíso. Se já houve
alguém que precisasse "purificar" seus pecados após a morte, esse
homem era aquele ladrão, que até aquele dia nunca tinha se arrependido de seus
pecados. Na cultura romana, um ladrão só era crucificado após uma longa vida no
crime, quando a Justiça o julgava como irrecuperável. Certamente, se o
Purgatório realmente existisse, com o propósito expresso de
"purificar" uma pessoa de seus pecados, aquele ladrão precisaria
dele. No entanto, o próprio Jesus Cristo lhe prometeu que estaria imediatamente
no Paraíso.
Na Parte 2, examinaremos outra passagem que mostra
claramente que quem aceita o sacrifício de Jesus Cristo do modo como ele
estipulou, não precisa de qualquer outra purificação para seus pecados.
Amigo, o Purgatório não existe. Se você morrer e estiver
"... imperfeitamente purificado..." e deixando de "... alcançar
a santidade necessária para entrar na bem-aventurança dos céus", lamento
dizer-lhe que estará eternamente condenado.
É terrível considerar que muitas pessoas que estão no
Inferno acreditam que estão no Purgatório, sem saber que já é tarde demais para
elas. As pessoas descritas em Mateus 7 conheciam Jesus. O texto registra que
elas dirão, "Senhor, Senhor..." Observe, no entanto, que a triste
resposta de Jesus Cristo a elas será: "Nunca vos conheci; apartai-vos de mim
...". Amigo, você pode dizer que conhece a Jesus, mas será se Jesus Cristo
realmente o conhece?
Neste artigo examinaremos o falso ensino do Purgatório sob
dois aspectos diferentes: as últimas palavras de Jesus na cruz e várias
Escrituras que falam sobre como Deus perdoa os pecados.
Quando Jesus Cristo estava pregado na cruz, preparando seu
espírito para deixar seu corpo, estabelecendo assim sua Aliança, proferiu uma
frase que deve refutar definitivamente o ensino sobre a existência do
Purgatório. No artigo anterior, "O Purgatório Existe?"Parte 1 de 3,
examinamos a razão porque os teólogos católicos insistem na existência de um
lugar chamado Purgatório. Vamos examinar essa razão no início desta discussão.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas
ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após
a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária
para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa
purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo #1030, 1031].
Assim, vemos que o catolicismo romano ensina que a morte de
Jesus na cruz assegura salvação eterna às pessoas, mas não purifica
perfeitamente suas almas para que possam entrar no céu imediatamente. Em outras
palavras, as pessoas ainda têm uma carga de pecados que precisa ser purificada
por meio do fogo do Purgatório. Os fiéis católicos romanos precisam continuar a
trabalhar para alcançar a santificação!
Entretanto, Jesus nos disse de forma bem clara que esse
ensino é tão falso quanto uma nota de 3 reais. Onde e quando Jesus nos disse
que seu sangue pagou a dívida total acarretada pelos nossos pecados? Na cruz,
pouco antes de entregar o espírito e morrer! Na verdade, são as últimas
palavras que Jesus proferiu disse antes de morrer. Como a lei secular dá grande
importância às últimas palavras e ao testamento de uma pessoa, precisamos
também dar uma grande ênfase às últimas palavras de Jesus na cruz. Veja como
ele disse que o sacrifício do seu sangue derramado pagou a dívida total do
pecado:
"E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: 'Está
consumado'. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito." [João 19:30].
Jesus disse: "Está consumado", imediatamente antes
de entregar o espírito e morrer fisicamente. Essa frase "Está consumado",
quando plenamente compreendida, deve convencê-lo que o Purgatório não pode
existir, pois o significado mostra que o sacrifício de Jesus na cruz pagou toda
a dívida do pecado!
Quando Jesus disse a palavra "consumado", o texto
bíblico usa uma palavra grega que era utilizada nas transações comerciais e
significava "a dívida está quitada"!!!
No antigo Império Romano, quando uma pessoa quitava uma
dívida, a palavra Tetelestai era carimbada no documento, declarando que a
dívida estava quitada, nada mais havendo a reclamar! Portanto, quando Jesus
disse "Está consumado", usou a palavra comercial que declarava a
todos, para sempre, que pagou totalmente a dívida do pecado! Essa palavra,
"Tetelestai", está indelevelmente carimbada na conta de todo aquele que
aceita o sacrifício de Jesus Cristo, e nasce de novo. Como não existe
"resíduo do pecado" que precisa ser purificado, não há nenhuma razão
para a existência do Purgatório! O sacrifício de Jesus na cruz pagou totalmente
a dívida do pecado!
Vemos essa verdade em outras passagens das Escrituras.
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os
que são santificados." [Hebreus 10:14].
Observe a palavra "aperfeiçoou" aqui. O sacrifício
de Jesus foi uma oferta a Deus que "aperfeiçoa" aqueles que aceitam o
sacrifício. Esse verso sozinho já deve convencê-lo que o ensino católico romano
que o pecado não pode ser expiado exceto pelo "fogo purificador" do
Purgatório, é totalmente falso e sem qualquer fundamento bíblico. Quando você
entender isso, verá também que as penitências e as indulgências são totalmente
desnecessárias.
"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade,
e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a
sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se
de nós; sujeitará as nossas iniqüidades; e tu lançarás todos os seus pecados
nas profundezas do mar." [Miquéias 7:18-19].
Observe que Deus promete lançar todos os nossos pecados nas
profundezas do mar, onde eles nunca mais serão vistos. Ele não os lança nas
águas rasas próximas à praia, de onde poderiam vir à superfície novamente, mas
lança-os nas águas profundas do alto mar, onde nunca mais serão vistos ou
lembrados.
"Assim como está longe o oriente do ocidente, assim
afasta de nós as nossas transgressões. Assim como um pai se compadecee de seus
filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." [Salmos 103:12-13].
Esta é outra promessa preciosa que Deus removerá todos os
nossos pecados para sempre. Observe também que quando uma pessoa atende as
condições de Deus e recebe o perdão dos pecados, Deus será tão compassivo com
ela quanto um pai humano é para seus filhos. O catolicismo romano apresenta
Deus como uma deidade irada e vingativa, de quem todos precisam se esconder,
daí a necessidade da intercessão da Virgem Maria! Jesus Cristo também é
apresentado como uma deidade vingadora.
"Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR; ainda que os
vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã."
[Isaías 1:18].
Que promessa mais maravilhosa podemos desejar? Quando
atendemos as condições de Deus para o perdão dos pecados [que agora é por meio
de Jesus Cristo], a mancha do pecado é lavada e ficamos mais alvos que a neve.
Você vê qualquer "resíduo" de pecado que precise de purificação no
fogo do Purgatório? Eu não vejo, e Deus também não vê.
"Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura,
mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para
trás das tuas costas todos os meus pecados." [Isaías 38:17].
Quão preciosas são essas promessas ao meu coração! Quando
nossos pecados são perdoados por meio do sangue que Jesus Cristo derramou, Deus
lança para trás de suas costas todos os nossos pecados. Quando Deus perdoa o
pecado, decide esquecer que pecamos! Esse esquecimento proposital de Deus chama-se
"justificação", pois "justifica-nos diante de Deus",
colocando-nos em uma posição de aceitação diante dele. Também significa que,
quando Deus nos justifica, é como se nunca tivéssemos pecado.
Você vê alguma punição para o pecado aqui que não possa ser
expiada por qualquer outro modo a não ser pelo fogo do Purgatório? Eu não vejo,
e você também não deve ver, pois o Purgatório não existe e nem pecado que não
possa ser expiado pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Não existe
"resíduo" de pecado que requeira que façamos penitências nesta vida e
precisemos passar um período no Purgatório após a morte.
No próximo artigo, examinaremos a base para o falso ensino
do Purgatório e depois veremos qual é a origem dessa doutrina, já que não
podemos encontrá-la nas Escrituras. Amigo, nós o exortamos a considerar todas
as evidências que o catolicismo romano é uma forma falsa de cristianismo e não
merece que você lhe dedique sua preciosa alma eterna.
Que Deus o abençoe ricamente.
Neste artigo, examinaremos a base bíblica usada pelos
teólogos católicos romanos para o ensino do Purgatório. Em seguida,
examinaremos a verdadeira origem desse ensino.
No artigo "O Purgatório Existe?" Parte 1 de 3,
citamos a base do Catecismo para o ensino do Purgatório, mas a veremos novamente
no início da discussão atual.
"Todos que morrem na graça e comunhão com Deus, mas
ainda imperfeitamente purificados, têm a garantia da salvação eterna; mas após
a morte passam por uma purificação, de forma a obter a santidade necessária
para entrar no gozo dos céus. A Igreja dá o nome de Purgatório a essa
purificação final..." [Catecismo pág. 268, parágrafo 1030, 1031].
Essa é a principal base subjacente ao ensino católico romano
sobre o Purgatório. No entanto, o Catecismo é obra do homem; há alguma base
bíblica para o Purgatório? Os teólogos católicos apontam esta passagem em
Mateus como a base para o Purgatório:
"Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto
estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao
juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te
digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último
ceitil." [Mateus 5:25-26].
Essa "prisão" assim implícita nas Escrituras é
considerada o Purgatório. A implicação dessa Escritura é que, após certo tempo,
o prisioneiro pagará sua dívida e será colocado em liberdade. Essa implicação é
coerente com o ensino do Purgatório, que não dura para sempre, e que após certo
tempo, todos sairão dele e entrarão nos céus, perfeitamente purificados.
Os teólogos católicos citam também o enunciado de Jesus
sobre o Pecado Imperdoável como prova da existência do Purgatório. Vamos
revisar rapidamente essa Escritura:
"E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do
homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não
lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro." [Mateus 12:32].
Essa referência aos dois mundos [os séculos, o texto grego
permite as duas traduções] é considerada como prova da existência do
Purgatório.
Essas são as supostas bases bíblicas para a doutrina do
Purgatório. Os demais argumentos pró-Purgatório baseiam-se em Macabeus, que não
é reconhecido como Escritura Sagrada por nenhuma igreja, exceto a Católica
Romana, e nas tradições da Igreja, que também não são confiáveis, pois foram
escritas pelos homens e não por Deus, e foram escritas após a morte dos
apóstolos, após o fechamento do Cânon. Veja os detalhes no artigo Sola
Scriptura — Somente as Escrituras.
Agora, vamos examinar esses dois textos das Escrituras,
mencionados anteriormente, para ver se realmente provam a existência do
Purgatório, ou se têm outro significado. Mateus 5:25 não se refere ao
Purgatório católico romano, mas diz que o pecador é um devedor diante de Deus,
seu credor. O pecador é lançado na prisão até que pague o último centavo, o que
é para sempre, pois ele não tem os recursos para pagar a conta final. A palavra
"até" não implica necessariamente um período de tempo definido ou
temporário. Em muitas passagens da Bíblia, a palavra "até" indica
claramente aquilo que é feito, sem qualquer consideração pelo futuro. Por
exemplo, Deus diz, "O SENHOR disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão
direita até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." Será
que o Filho de Deus não estará mais assentado à mão direita do Pai após seus
inimigos serem subjugados? É claro que estará. Portanto, a palavra
"até" não pode ser interpretada em Mateus 5:25 como indicadora de um
período limitado de tempo, isto é, um Purgatório.
Mesmo Mateus 12:32 não prova a existência do Purgatório; na
verdade, a expressão "nem neste século [mundo] nem no futuro" não
implica que alguns pecados são esquecidos após a morte; no entanto, é um modo
enfático de dizer a verdade que o pecador não-arrependido nunca será perdoado,
como vemos em passagens paralelas das Escrituras (Lucas 12:10 e especialmente
Marcos 3:29). Mesmo de acordo com o ensino católico romano, essa Escritura não
pode referenciar ao Purgatório, pois Jesus aqui fala de perdão, que não existe
no Purgatório, já que o devedor precisa pagar até o último centavo, seja pelas
dores do tormento ou pelo pagamento dos parentes vivos, ou uma combinação das
duas coisas.
Muito significativamente, os teólogos católicos tiveram de
confiar seu principal argumento para o Purgatório em um livro que é reconhecido
pelos maiores eruditos como apócrifo e sem valor bíblico para a maioria dos
cristãos. Na verdade, essa passagem sobre o oferecimento de dinheiro para orar
pelas almas dos mortos é suficiente para provar a falta de inspiração divina do
livro de Macabeus. Nenhum outro livro das Santas Escrituras contém essa
doutrina, que é fundamentalmente oposta aos ensinos cristãos. Na verdade,
pergunte a si mesmo por que Deus pediria que os cristãos vivos pagassem
dinheiro para aliviar as pessoas que estão no Purgatório? Qual é a utilidade do
dinheiro para Deus, que está fora do reino terreal em que o dinheiro pode fazer
alguma coisa boa? Na verdade, para quem vai o dinheiro? Obviamente, somente
pode ir para os oficiais da igreja que vivem aqui e agora. Toda essa idéia que
o pagamento por um serviço religioso pode aliviar o sofrimento de uma pessoa
querida no Purgatório apenas permite um esquema de ganhar dinheiro.
A doutrina do Purgatório não somente não tem fundamento
bíblico, mas também é contrária ao ensino claro e coerente das Escrituras. Em
nenhum lugar a Bíblia fala sobre um lugar de punição temporária após a morte
dos cristãos; no entanto, ela diz claramente que quando o cristão morre, entra
no descanso e retorna para Deus, um estado de existência que nenhum parente
vivo pode afetar de forma alguma.
"E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve:
Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os
seguem." [Apocalipse 14:13].
"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a
Deus, que o deu." [Eclesiastes 12:7].
Agora leia o texto em Lucas 16:19-31, em que Jesus falou
sobre o homem rico e Lázaro, ambos os quais morreram e foram imediatamente para
seus lugares respectivos. O rico não-redimido foi para o Inferno enquanto que
Lázaro foi para o Céu, também conhecido como Seio de Abraão. Embora o rico
tenha implorado alívio a Abraão, este recusou ajudá-lo de alguma forma, dizendo
que havia um abismo entre os dois lugares, o que impedia a passagem de um para
o outro. Jesus não deu nenhuma indicação que o rico poderia algum dia sair do
Inferno. Certamente, se o Purgatório realmente existisse, essa história teria
dado a Jesus a oportunidade perfeita para falar sobre ele. Você percebe que
Jesus Cristo pregou mais sobre o Inferno e punição que todos os outros
escritores bíblicos juntos? Todavia, em nenhum lugar ele nos dá indicação de um
lugar de punição de tempo limitado, após o que a pessoa vai para o Céu.
Ninguém Pode Redimir sua Alma, nem a de seu Irmão
De todos os versos na Bíblia que revelam a falsidade do
Purgatório, este verso seguinte revela-o completamente. Leia atentamente:
"Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o
resgate dele (Pois a redenção de sua alma é caríssima, e cessará para sempre),
para que viva para sempre, e não veja corrupção." [Salmos 49:7-9]. É
exatamente o que os católicos romanos estão tentando fazer quando pagam um bom
dinheiro por um serviço religioso, para livrar seus amados recentemente
falecidos desse suposto lugar chamado Purgatório!!
De acordo com essa Escritura e outros versos, ninguém pode
satisfazer a punição pelos seus pecados, pois Jesus Cristo nosso Salvador
satisfez para nós livre e completamente, por seu sacrifício na cruz. Nenhuma
obra que possamos fazer na Terra, mesmo as de uma Madre Teresa, e certamente
não o Purgatório, pode redimir nossas almas da condenação do pecado. Nossa fé
em Jesus Cristo somente obtém o perdão para nós, não alguma coisa que possamos
fazer.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto
não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se
glorie." [Efésios 2:8-9].
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em
Cristo Jesus." [Romanos 3:23-24].
"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os
que são santificados." [Hebreus 10:14].
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus, que não andam seguindo a carne, mas segundo o
espírito." [Romanos 8:1].
Reflita atentamente sobre esse verso. O Purgatório é uma
condenação, embora supostamente temporária. No entanto, a Bíblia diz que
nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus! O próprio Jesus
nos disse esta maravilhosa verdade: "Quem crê nele não é condenado; mas
quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de
Deus." [João 3:18]. Como o Purgatório é uma condenação, ele não pode existir!
A doutrina do Purgatório não tem base na Bíblia; baseia-se
nas invenções da Igreja Católica Romana, isto é, pecado venial e punição
temporária do pecado após a morte. De acordo com os teólogos católicos, uma
pessoa pode cometer dois tipos de pecados contra Deus: o mortal e o venial. O
pecado mortal é uma ofensa grave contra a lei de Deus ou da Igreja. É chamado
de "mortal", pois mata a alma privando-a totalmente da graça
santificadora. O pecado venial é uma ofensa pequena contra Deus e as leis da
Igreja, mas é perdoável.
Em seguida, essa doutrina confusa e sem base nas Escrituras
continua: Dois tipos de punição são devidos ao pecado mortal: o eterno (no
Inferno para sempre), e o temporário (no Purgatório). A punição eterna é
cancelada pelos "sacramentos" do Batismo e da Extrema Unção, ou por
um ato de perfeita contrição com a promessa de confissão.
A punição temporária não é cancelada por esses sacramentos,
mas pelas obras de penitência, pagando-se um sacerdote para rezar uma Missa,
pelas indulgências, etc., o que reduz a punição temporal pelos pecados mortais
que teria de ser sofrida no Purgatório. Assim, mesmo se os pecados mortais de
um católico romano são "perdoados" em confissão ao sacerdote, mas o
paroquiano não realiza "boas obras" suficientes, ele irá para o
Purgatório e permanecerá ali em tormentos até que sua alma esteja completamente
purificada.
Os teólogos católicos romanos tentam provar a doutrina do
pecado venial e a punição temporária dos pecados veniais e mortais após a
morte, citando as seguintes Escrituras:
"Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus
ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus pais."
[Jeremias 7:26].
"Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te
fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem." [João
19:11, palavras de Jesus Cristo a Pilatos].
Em muitas outras passagens da Bíblia, também lemos que é
possível pecar e ainda permanecer justo, mas como alguém pode cometer um pecado
mortal e ser justo ao mesmo tempo? Deve haver alguma distinção entre pecados
que matam a alma e tornam um homem justo em injusto, e outros pecados que um
homem justo pode cometer e ainda permanecer justo. Provérbios 24:16 diz:
"Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão
no mal." E, em Tiago 3:2, lemos "Porque todos tropeçamos em muitas
coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para
também refrear todo o corpo.".
Jesus também advertiu, "Mas eu vos digo que de toda a
palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo."
[Mateus 12:36].
Assim, os teólogos católicos concluíram que toda palavra
ociosa certamente não pode ser um pecado mortal, merecedora da morte.
A Bíblia Não Traça Nenhuma Distinção Entre os Pecados
De acordo com a Bíblia, não há distinção entre pecados
mortais e veniais. É verdade que nem todos os pecados são hediondos, mas ao
mesmo tempo, é igualmente verdade que todos os pecados trazem morte à alma. Os
judeus tinham feito pior que seus pais; aqueles que entregaram Jesus à morte
cometeram um pecado maior que o de Pilatos. Mas quem ousaria dizer que por
causa disso, os antigos hebreus e Pilatos cometeram pecados facilmente
perdoáveis, ou meros pecados "veniais"?
Certamente, o apóstolo Paulo não fez distinção alguma entre
os pecados quando escreveu:
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos
6:23].
Novamente, em Gálatas 3:10, ele diz:
"Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão
debaixo da maldição; porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não
permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei', para
fazê-las.".
Em Tiago 2:10, temos:
"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em
um só ponto, tornou-se culpado de todos.".
A desobediência de Adão e Eva ao comerem do fruto no Jardim
do Éden parece ser um pecado pequeno. No entanto, como Deus advertiu, eles
acabaram morrendo por causa daquele pecado, e a morte e o pecado foram
permanentemente introduzidos no mundo. As conseqüências do pecado de Adão e Eva
foram absolutamente ENORMES, MONSTRUOSAS!! Portanto, a suposta distinção entre
pecados mortais e veniais é arbitrária e absurda. Essa distinção não tem
fundamento na lógica nem nas Escrituras.
No entanto, quando observamos o resultado financeiro desse
ensino, podemos ver por que a Igreja Católica Romana está tão interessada em
manter o ensino que existe uma distinção entre pecados mortais e veniais. A
apostasia da Igreja de Roma nessa questão está enraizada no desejo pelo
dinheiro e no poder sobre as pessoas. A invenção do pecado venial possibilitou
o ensino do Purgatório — o fogo que não consome as pobres almas dos amados que
já partiram, mas que mantém os cofres cheios de dinheiro.
Veja: é impossível ganhar dinheiro com o ensino bíblico
verdadeiro que não há distinção entre os pecados; que o Inferno é para toda a
eternidade para os incrédulos e o Céu para aqueles que creram no poder salvador
de Jesus Cristo. As almas que estão nos céus não precisam de missas rezadas por
sacerdotes aqui na Terra, e as almas que estão no Inferno não serão libertadas
mediante a ministração dos sacerdotes ou acendendo-se velas nos santuários da
Virgem Maria ou dos santos. Mas, se existem pecados que tornam um homem não bom
o suficiente para ir imediatamente aos céus, porém não tão mau para ser enviado
ao Inferno, então é necessário inventar um lugar onde aqueles que morrem com
pecados veniais ainda não perdoados sejam purificados.
Assim, o dinheiro realmente acumula-se nos cofres da Igreja.
É fácil dizer que essas almas no Purgatório não podem ajudar a si mesmas, e que
nem Deus pode ajudá-las, mas que elas podem ser ajudadas por um sacerdote na
Terra que reze missa para elas.
A doutrina do Purgatório é uma mina de ouro para a Igreja
Católica Romana. No entanto, o Purgatório seria de pouco valor se não fosse
pela distinção mágica entre pecados mortais e veniais, sem consideração pelo
ensino bíblico. O falso ensino do Purgatório lança grande desonra sobre a obra
redentora de Jesus Cristo. O Purgatório reduz a plenitude e a natureza perfeita
do amor de Jesus pela sua igreja, e nega a natureza completa e suficiente de
seu sacrifício na cruz e de seu papel como nosso intercessor [Leia na Parte 2
desta série um estudo sobre o fato maravilhoso que Jesus pagou a dívida
COMPLETA dos nossos pecados.].
A Igreja Católica Romana não pode nem mesmo receber o
crédito por ter criado essa rentosa doutrina que é o Purgatório. Verificamos
que esse ensino existiu primeiro no paganismo antigo, na mitologia babilônica,
grega, egípcia e romana. Na antiga Roma pagã havia uma festa de purificação
chamada "Sacrum Purgatorium". O reverendo Alexander Hislop observa em
seu livro The Two Babylons [As Duas Babilônias]: "Examinando tanto nos
tempos antigos quanto nos modernos, vemos que o paganismo deixa esperança após
a morte para os pecadores que, ao tempo da morte, estavam conscientes do seu
despreparo para habitar na bem-aventurança. Para esse propósito, um estado
intermediário foi inventado, no qual, por meio das dores purgativas, a culpa
não-removida durante a vida pudesse, em um mundo futuro, ser purificada, e a
alma preparada para a bem-aventurança final.".
"Na Grécia... Platão, falando sobre o julgamento futuro
dos mortos, expressa a esperança de livramento final para todos, mas afirma
que, 'dentre os que são julgados', alguns precisam 'seguir para um lugar
subterrâneo de julgamento, onde sofrerão a punição que merecem', enquanto
outros, em conseqüência de um julgamento favorável, serão levados imediatamente
a certo lugar celestial."
"Na Roma pagã, o purgatório existia igualmente na mente
das pessoas; mas parece que não oferecia esperança de libertação das
dores." [Alexander Hislop, The Two Babylons, pág. 167].
"No Egito, ensinava-se basicamente a mesma doutrina do
Purgatório. Quando essa doutrina do Purgatório foi admitida na mente popular, a
porta ficou aberta para todas as formas de extorsões por parte dos sacerdotes.
As orações dos egípcios pelos mortos caminhavam de mãos dadas com a doutrina do
Purgatório; no entanto, as orações não eram consideradas eficazes sem a
interposição dos sacerdotes; e as funções sacerdotais não eram oferecidas
gratuitamente. Portanto, em todas as terras, encontramos o sacerdócio pagão
'devorando as casas das viúvas' e explorando o sentimento das pessoas com de
perda dos parentes e a preocupação com a felicidade imortal dos amados
falecidos." [Ibidem, págs. 167-168].
Quando pesquisei a palavra "Purgatório" na
enciclopédia, encontrei um vínculo com o hinduísmo e o budismo, que não
imaginava que existisse. "Os hindus e budistas, que crêem na transmigração
das almas, também crêem nos céus e nos infernos onde as almas que não renascem
imediatamente, passam certo tempo, de acordo com suas obras, antes da próxima
encarnação. Esses são, de fato, equivalentes ao purgatório porque são estados
temporais no longo progresso da alma para a eventual salvação final." [The
Encyclopedia Americana, International Version, vol 23, artigo "Purgatory",
pág. 19, 1997] Você observou as palavras "não imediatamente
renascidas" nesta definição do Purgatório pagão do hinduísmo e do budismo?
Esse termo é exatamente o que explica o ensino do Purgatório no catolicismo,
isto é, as almas não estão suficientemente purificadas para terem o direito de
ir aos céus. Assim, você pode acrescentar as falsas religiões do hinduísmo e do
budismo na lista de religiões pagãs que ensinam a existência do Purgatório. A
crença no Purgatório É PAGÃ.
Assim, caros amigos católicos, você podem ver duas coisas
como resultado da leitura destes artigos sobre o Purgatório. Primeiro, podem
ver que não há base bíblica alguma para essa doutrina. Segundo, podem ver que
as religiões de mistério antigas inventaram o Purgatório vários milhares de
anos antes de a Igreja Católica adotar esse ensino. O Purgatório é somente um
dos muitos ensinos católicos romanos que se originaram no paganismo antigo. É
um ensino de origem pagã, não cristã. Tudo o que a Igreja Católica fez foi
ressuscitar esse ensino pagão dar-lhe nomes cristãos e distorcer alguns versos
bíblicos para fazê-los dizer o que nunca disseram.
A realidade, conforme ensinada nas Escrituras é muito mais
bendita para o cristão nascido de novo, e muito mais séria para os
não-redimidos. O cristão redimido tem todos seus pecados perdoados pelo
sacrifício de Jesus Cristo, e recebe a certeza que não passará por nenhum
julgamento para determinar sua salvação. Como o sangue de Jesus pagou toda a
dívida do pecado, o cristão passa imediatamente para o Paraíso, exatamente como
Jesus prometeu ao ladrão na cruz! No entanto, a alma não-redimida passa
imediatamente para o Inferno, onde fica em tormentos continuamente até o dia do
julgamento diante do Grande Trono Branco, onde será julgada de acordo com suas
obras, pensamentos e motivos. Em seguida, será lançada no lago de fogo e
enxofre, por toda a eternidade, e o tormento nunca cessará!
A verdade tem um aspecto muito bom e outro muito sério. O
ponto divisor é o momento da morte física. Caro amigo, imploramos que
compreenda a verdade bíblica que acabamos de compartilhar com você e que aceite
Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, confiando nele e em seu sacrifício
somente para sua salvação, não nas obras que a Igreja Católica diz que você
precisa realizar.
Jesus pagou completamente a dívida do pecado!
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará." [João 8:32].
Fonte:http://www.espada.eti.br/
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