1. A morte por crucificação foi inventada pelos persas entre
539 e 533 a.C. Os romanos, porém, a popularizaram. Ela era utilizada para punir
escravos rebeldes, criminosos violentos e subversivos políticos.
2. As pessoas crucificadas não eram enterradas. Seus corpos
eram deixados para serem consumidos pelos urubus. Jesus Cristo foi uma exceção.
Seu sepultamento ocorreu graças à influência de José de Arimateia, um rico
judeu simpatizante que negociou com Pilatos, o governador.
3. Em 70 a.C., Spartacus e outros 6 mil rebeldes foram
crucificados juntos pelo governo romano. Outro caso de crucificação em massa
ocorreu durante a guerra da Judeia, em 66 d.C. Para conter o avanço de uma
rebelião no local, o governador romano da Judeia, Floro, mandou para a cruz
3.600 pessoas. Depois da vitória, Roma seguiu enviando 500 judeus por dia para
a crucificação. Só interrompeu a carnificina depois que a madeira acabou.
4. Morrer na cruz pode demorar até 3 dias. Normalmente, o
condenado era torturado antes. O Evangelho diz que Jesus levou 6 horas para
expirar. Ele foi crucificado às 9h e morreu às 15h.
5. Segundo a Bíblia, Jesus suou sangue quando foi
crucificado. Esse fenômeno, chamado hematidrose, é raro, mas pode acontecer em
situações de extrema fraqueza física aliada a um grave abatimento moral (como,
por exemplo, o medo exagerado).
6. O percurso que Jesus percorreu com parte da cruz (de
cerca de 50 kg) em suas costas tinha aproximadamente 600 metros.
7. São Pedro também foi crucificado. Porém, ele pediu que
fosse pendurado de cabeça para baixo na cruz, pois não se considerava digno de
morrer da mesma forma que Jesus Cristo foi morto.
8. A prática foi extinta em 313 d.C., após a liberação da
crucificação do Cristianismo por Constantino.
9. A cruz se tornou símbolo cristão na Idade Média.
Fonte do texto:http://www.guiadoscuriosos.com.br/
Fonte da imagem: www.jorgedesoto.net
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